Hoje eu gostaria de ter o dom das palavras porque só desta forma eu poderia fazer uma homenagem justa a um grande homem chamado Claudimir Dias Mazza, um jornalista inteligente e verdadeiro, o meu Tio (por adoção: ele é tio do Edu) e padrinho Mazza.
Como não tenho este dom, vou deixar meu coração me guiar pois é ele que transpira saudades agora. Saudades das histórias que ele contava, saudade das conversas sobre politica, saudades das piadas, do beijo na testa que só ele sabia dar, saudades dos textos que ele pedia minha opinião, saudades do parceiro de danças e saudades do homem bom e que acolhia a todos com um coração enorme.
Tio, obrigada por tudo de bom que o sr me ensinou, obrigada pelo amor e carinho que sempre deu a todos nós. OBRIGADA!

A ESCARLATINA é uma daquelas doenças típicas de crianças, que é mais comum entre o outono e o inverno. Ela é causada pelo estreptococo, o mesmo que provoca a amidalite. Na escarlatina essa bactéria produz uma toxina que origina o aparecimento de exantemas, pequenas manchas vermelhas na pele. De acordo com a dra. Helena Keico Sato, diretora técnica da Divisão de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, a transmissão ocorre por contato direto com as secreções respiratórias. “A escarlatina é altamente contagiosa, sendo muito difícil prevenir irmãos ou pessoas próximas de quem está doente. Outro obstáculo é o fato do diagnóstico levar alguns dias, pois o quadro clínico pode ser confundido com outras doenças causadas por vírus, por exemplo.”
=> DETECÇÃO PRECOCE: A única maneira de evitar a propagação da escarlatina é minimizar o contato do doente com outras pessoas. Por isso, é importante manter a criança em casa por pelo menos 24 horas após o início do tratamento com o antibiótico específico e continuar recebendo a medicação seguindo rigorosamente a orientação médica, mesmo com o fim dos sintomas. É também importante avisar todos aqueles que tiveram contato com a criança nos dias anteriores ao diagnóstico, e especialmente a escola, para que alerte os outros pais. Estando de sobreaviso, será mais fácil detectar a doença precocemente e evitar novos contágios.
=> SINTOMAS: Os primeiros sintomas da escarlatina são febre e inflamação das amígdalas e faringe. A textura da pele sofre alteração, ficando áspera como uma lixa. Palidez em torno da boca e língua mais vermelha, adquirindo o chamado ‘aspecto de framboesa’, completam o diagnóstico. Os pontos espalhados pelo corpo, de coloração vermelha viva, escarlate, dão o nome à doença. Elas concentram-se especialmente no tórax e abdome. “Cerca de 7 a 10 dias depois da contaminação pode ocorrer descamação das mãos e pés e, menos intensamente, do corpo”, alerta a especialista.
=> CATAPORA X RUBÉOLA X SARAMPO: A diferença entre a escarlatina e outras doenças infantis pode ser sutil. Na rubéola, por exemplo, a dra. Helena explica que além de febre, os exantemas iniciam na cabeça e depois se estendem para tronco e pernas. “Esta doença também torna salientes gânglios cervicais (no pescoço) e retroauriculares (atrás da orelha). O grande perigo da rubéola está relacionado às mulheres grávidas não vacinadas. Nestas condições, o contágio da gestante pode levar o bebê a malformações graves, como surdez, glaucoma, problemas cardíacos, entre outras”. Com relação ao sarampo, além da febre e exantema, o paciente pode apresentar tosse, conjuntivite ou coriza. Embora haja vacina para rubéola e sarampo, ainda não há nada específico para o estreptococo que causa a escarlatina. Uma vez infectado, a doença desencadeia a produção de anticorpos específicos, protegendo o organismo dos próximos contatos, tornando difícil desenvolvê-la novamente. Em comum, a rubéola, o sarampo ou a escarlatina podem acometer os adultos, embora mais freqüentes entre as crianças na idade escolar até a adolescência.
ALERTA=> A escarlatina é uma doença simples, de fácil tratamento. Porém, se não diagnosticada e tratada corretamente, pode levar o paciente a complicações sérias, como a glomerulonefrite, ou “doença nos rins”, ou a febre reumática. Para evitar tais complicações, é relevante que o antibiótico receitado pelo médico seja tomado da maneira como foi prescrito. Mesmo que a criança já esteja sem febre e tenham desaparecimento as manchas vermelhas, a medicação não deve ser descontinuada sem autorização do médico.

Você já conhecia esta doença? Eu fiquei conhecendo na semana passada quando o Di apresentou um "grosseirão" na virilha e bumbum e a lingua "moranguinho". Como ele não teve os demais sintomas foi dificil diagnosticar a escarlatina. Por ser uma doença contagiosa assim que tivemos certeza da doença na terça-feira, ficamos com ele em casa. Ele esta sendo tratado com antibiótico e a doença, graças a Deus, já esta indo embora... dele! Ele já está descascando. Agora, pelo que parece, eu peguei a doença. Estou com mal estar, dor no corpo, cabeça e amidalite, aiiii. Fui ao médico e para garantir já estou tomando antibiótico, afinal tenho que trabalhar na próxima semana e evitar que mais pessoas peguem. Pelo jeito só o papai se safou.

Permaneceremos sábado e domingo de molho em casa... Ótimo final de semana à todos!